quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O GRITO CONTRA A USINA HIDRELÉTRICA SÃO LUIZ DO TAPAJÓS





O GRITO CONTRA A  USINA HIDRELÉTRICA  SÃO LUIZ DO TAPAJÓS

O Grito é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial.

Inspirados no trabalho do artista Munch, acadêmicos do curso de Artes Visuais-PARFOR UFPA Itaituba, criaram uma releitura da obra, evidenciando a preocupação da população local quanto a instalação da Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós que é uma usina hidreletrica que estava em projeto no Rio Tapajós, no Pará. A ideia foi fazer uma critica, já que a construção da barragem  afetaria  parte da biodiversidade em seu entorno, alagando inclusive parte da área de preservação localizada no parque nacional da amazônia.   Caso viesse a acontecer a construção da usina , prejudicaria  comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem nas proximidades. Dentre os povos indígenas afetados estariam os Munduruku e os Apiaká. 
A releitura foi criada no ano de 2016 para ser exibida em um congresso Regional que discutiu a inviabilidade da usina, o congresso  aconteceu na Cidade Itaituba pará, a obra trata-se de um mural exposto em uma escola da localidade


A releitura Foi idealizada pelo professor  e artista Wilter Carlos Lima, com o apoio dos demais acadêmicos do curso de artes Visuais-UFPA 

Segundo o site : 


O Ibama cancelou o processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que estava prevista para ser construída no coração da Amazônia, no Pará. O ato é um reconhecimento da inviabilidade ambiental do empreendimento. Sem a licença ambiental é impossível realizar o leilão da usina.


“Nós, Munduruku, estamos muito felizes com o cancelamento da usina. Isso é muito importante para o nosso povo. Agora vamos continuar lutando contra as outras usinas no nosso rio”, afirma Arnaldo Kabá Munduruku, cacique-geral do povo. Ainda existem outros 42 projetos de hidrelétricas apenas na bacia do rio Tapajós e dezenas na Amazônia. Recentemente, mais de 1,2 milhão de pessoas ao redor do mundo se juntaram à luta dos Munduruku contra as hidrelétricas.
                                                                   

                                                                                                                    ELAYNE MENDES



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